Conto do vigário ou do vigarista?
Até o Zé bobinho da esquina que anda a esmo pela cidade em busca de nada sabe que em qualquer governo petista a única certeza é que eles vão aumentar os impostos e que na sua saída o país estará ainda pior do que sempre foi. Na versão III deste governo federal, o presidente repete o bordão jurássico (como ele) de sempre: “Gasto é vida” e quem disser o contrário é da extrema direita como reverberam seus asseclas e a mídia petista de sempre.
Aliás, governar não é bem o termo, afinal o chefe petista, à exceção dos meses iniciais da sua primeira gestão, “desgovernou” este país em seus dois mandatos anteriores e depois através do poste que ele “nomeou” (numa eleição estranhíssima presidida por Toffoli). Foi no governo da tal Dilma – aquela que não consegue articular uma frase inteligível – que veio à tona a maior roubalheira de órgãos públicos jamais realizada neste país em todos os tempos; foi em seu “governo” que se criou uma tal de “nova matriz econômica”, que levou o PIB brasileiro a uma queda gigantesca de 7% em dois anos. A coisa ficou tão ruim que os mesmos que mamavam nas tetas do governo a defenestraram por incúria e incompetência.
Neste terceiro mandato de Lula, ganho por uma “peinha” de nada unicamente porque as pessoas que nele votaram (exceto a manada petista e seus acólitos) não quiseram dar a vitória a Bolsonaro, o miliciano cuja família é especialista em desviar dinheiro público dos salários dos seus funcionários (e agora se sabe em roubar joias doadas ao Brasil).
Ocorre que, desde os primeiros dias do seu 3º governo, Lula tem como “programa de governo” falar mal do presidente do Banco Central (competentíssimo), aproveitando-se do grau de desinformação dos brasileiros para jogar nele o que é a sua responsabilidade nunca cumprida: gerir de forma efetiva a política fiscal (inexistente). A rota certa para que as taxas de juros possam baixar; o segundo item do seu “programa” é elogiar a Petrobras (que os petistas quase quebraram de tanto roubarem com seus asseclas de outros partidos) como exemplo de combate à pobreza no Brasil (sic!). O terceiro é ameaçar o povo com mais impostos.
Neste caso sofisma o discurso defendido por ele e os petistas desde a sua fundação: É preciso cobrar impostos dos ricos para o dinheiro ser revertido aos pobres. Um conto do vigário desavergonhado. Nunca neste país (como ele espertamente fala para se auto elogiar) existiu nesta Nação governo mais subserviente e serviçal que o atual em relação aos maganos e às grandes riquezas deste país. Banqueiros que cobram juros de 400%, os donos da JBS (que voltaram com tudo em direção aos cofres públicos), as Odebrecht da vida (dona da Braskem) e mais, muito mais, o têm como “ídolo”. Também pudera!
Impostos neste país, todos sabem, só servem para encher as burras do Estado. Não falta grana para a justiça pagar salários e remunerações estratosféricas enquanto condena pretos, pobres e putas; não falta dinheiro para a corrupção das emendas dos políticos ou para “abastecer” as raposas felpudas da república. Este ano, a União já recolheu até agora, 2 trilhões de reais que não chegou às escolas, aos postos de saúde, aos pobres, à segurança pública. Que sumiram no sorvedouro dos governos, mas nunca chegam ao pobre.
O ministro da Fazenda que ganhou o apelido de Taxad é o retrato fiel do governo petista quando o assunto é imposto. Quer sempre mais e mais para bancar as estripulias corruptas dos que apoiam o governo e – ninguém é de ferro – abastecer os colegas petistas. O povo? Que se foda.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA